Sempre o martelo na casca do dia,
a luz contando as talas da janela.
São sempre os sinais sem alegria,
primeiros minutos, soprada a vela.
Rosangela espreme e lava as horas,
mas as roupas jamais se limparão.
Sua cantarola é feia (o cão adora)
e a água da manhã ela joga ao chão.
Sempre na caminhada uma notícia:
morreu jovem sadio de repente!
Agiu Ela outra vez com imperícia,
ninguém há que adivinha o doente.
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