Filtrado pela luz da noite vindo,
com os ombros sopesando a morte, mudo,
a tropeçar na sombra, além ouvindo
o latido de dor de um cão ao fundo,
ele abriga os sinais da vida extinta.
Soberana e pousando leve em tudo,
nívea noite sem trilhos vai seguindo
o maltrapilho ator sem sobretudo.
Tem derrubados braços, o dorso curvo,
está em plena luta contra o curso
do duro deus que a todos vai vencer.
Mas quem senão o rei de tanto enfado
pode conter em si o ser, e ilhado
domar todas as coisas e morrer?