Nascida da mãe Izilda,
nascida filha Izildinha
que alcançou a mãe na vida
e, bem depressa, a diabinha.
Nascida com o mesmo rosto,
com o mesmo oblíquo olhar,
nascida no mesmo posto,
ondulante o mesmo andar.
Nova pétala a voar,
perfume de novo gosto,
de rosa a perpetuar:
frutado de mesmo mosto.
Juntas, as fogosas madres,
ubíquas, seduzem unidas,
ante os olhos das comadres,
invejosas, carcomidas!
E nunca às escondidas,
gêmeas de diversos padres,
desdenham cidade e vida,
ou maldizer que as enquadre.
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