A velha Lua pinta cruz e lápides,
aplica nomes, datas e boceja...
No mármore, bordeja com seu lápis
fátuo o teu nome, o meu ou de quem seja.
Levíssima, suprema e perfeita
desfila na calçada entre estrelas,
suspira em silêncio e cumpre a lei:
dormir em outra casa em meio a velas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário