A velha Lua pinta cruz e lápides,
aplica nomes, datas e boceja...
No mármore, bordeja com seu lápis
fátuo o teu nome, o meu ou de quem seja.
Levíssima, suprema e perfeita
desfila na calçada entre estrelas,
suspira em silêncio e cumpre a lei:
dormir em outra casa em meio a velas.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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